segunda-feira, 13 de agosto de 2012

                                             DAVI
   Meus pesames ao meu primo Davi  que logo nasceu e já se foi para  aquele mundo tão distante, mais tão perto da gente ele virou um anjinho a suas primeiras horas de nascido, sinto muito  pelo oque aconteceu se ele se foi pro céu ,foi porque algo não queria ele aqui com a gente.
   Mais sera que ele  morreu porque causas naturais ou por negligencia medica?
    Estamos aqui hoje muitos triste mais  Deus sabe que fais , algo ele está preparando para nos de muito bom.
                  
              "   DAVI FIQUE COM DEUS NOSSO MAIS NOVO ANJO NA FAMILIA "

sábado, 11 de agosto de 2012

Será que existe vida após a morte?
Esta questão passa possivelmente pela cabeça de todos, em pelo menos um momento da vida e de forma geral podemos dividir as respostas em dois grandes grupos:

Os que acreditam que sim, independentemente de seguirem uma religião ou não e de como acham que será essa vida depois do fenómeno natural da morte e os que acreditam que não, este último grupo normalmente composto por ateus.

Olhando para estes dois grupos, ambos são compostos por crentes e nenhum deles consegue provar se existe ou não vida para além da morte, deste ponto de vista, embora em matérias totalmente opostas, são tão crentes os elementos do primeiro grupo como o do segundo.

Penso que este é um campo onde o espiritismo tem uma palavra a dizer.

Vendo bem, o principal estudo e consequente resultado que o espiritismo trouxe à humanidade anda mesmo à volta dessa questão, existe vida para além da morte? Se sim, como é que essa vida é? Que consequências tem o nosso dia a dia sobre essa suposta vida depois da vida?

Allan Kardec, homem de ciência do seu tempo, foi o primeiro a fazer um estudo sério, metódico e sistemático, começou por ser séptico, mas mais tarde, ao perceber que não estava perante uma fraude debruçou-se totalmente ao estudo do tema, o que deu origem à obra essencial para quem tem por objectivo perceber o que é de facto o espiritismo:

O que é o Espiritismo;

O livro dos Espíritos;

O livro dos Médiuns;

O Evangelho Segundo o Espiritismo;

O Céu e o Inferno;

A Génese;

E ainda poderemos considerar as Obras Póstumas

Para além destas obras, editou também a Revista Espírita entre 1858 e 1869, onde podemos encontrar igualmente matéria valiosíssima.

Mas neste campo e para quem tem interesse não se pode parar por aqui, muitos estudos se seguiram, tanto de espíritas como de não espíritas, alguns visavam perceber se o que o espiritismo defende teria algum fundamento, ou se seria fraude, ou ainda se os espíritas seriam loucos.

Destes podemos realçar (entre muitos), Sir William Crookes (1832-1919), reputado físico e químico com bastantes descobertas importantes para a ciência, decidiu em dado momento da sua vida estudar os fenómenos mediunicos, muitos aplaudiram a sua decisão, os seus admiradores afirmaram que agora sim, agora ia-se verificar sem margem para dúvidas que o tema não tinha ponta por onde pegar e que todos iriam ser desmascarados, ao fim de uns anos quando publicou o resultado das suas investigações (tão rigorosamente controladas que por vezes roçam o fisicamente intolerável para o médium), foi a decepção geral, afinal o reputado cientista chegou a uma conclusão oposta do que era esperado e nesse caso... maioria da malta ignorou-o.

Ian Stevenson (1918 – 2007), médico psiquiatra, estudou cerca de 3.000 casos de crianças que se lembram de vidas passadas, deixou um vasto trabalho muito bem documentado. Sempre muito cauteloso, os resultados ainda assim impressionantes, sugerem que não só existe vida para além da vida, bem como reencarnamos várias vezes.

David Fontana, um dos mais reputados cientistas da actualidade no Reino Unido, vice-presidente da Society for Phisical Research, dedica-se à investigação no campo da sobrevivência (sugerimos fortemente a leitura desta entrevista realizada pelo José Lucas para o Jornal de Espiritismo) e também defende a continuidade da vida, depois de anos de pesquisa com médiuns, para ele a morte não existe.

Gostaria também de abordar a Dr.ª Gláucia Lima, psiquiatra e psicoterapeuta, tivemos oportunidade numa das Jornadas de Cultura Espirita que decorre todos os anos em Óbidos, de assistir a uma apresentação com parte das conclusões de um seu trabalho de investigação (se não estou em erro, realizado com uma bolsa da farmacêutica Bial) em que se propôs estudar médiuns de vários centros espíritas portugueses, nessa investigação verificou que os médiuns que estudou não sofriam de nenhuma patologia física ou psicológica e também não estávamos perante nenhum tipo de fraude...

Só isto já deveria merecer a atenção da comunidade científica para realizar estudos sérios e investigações exaustivas, mas parece que tudo o que fuja ao paradigma materialista é visto com desconfiança, desdém, ironia e é até motivo de chacota!

Ainda assim e em bom rigor, mesmo com os vários exemplos descritos neste post, não existem por ora provas científicas de que existe vida para além desta vida, o que existe e com muita abundância são muitas e muitas evidências (ver outros exemplos no nosso menu de categorias na etiqueta evidencias cientificas).

Para algumas (poucas) pessoas de ciência e para os trabalhadores de centros espíritas a vida para além da morte é uma certeza, não por crença, mas por factos com que lidam no dia a dia, quantos aos outros, ficamos a aguardar por mais investigações independentes que chamem a atenção das massas, e se no futuro algum ponto que a doutrina espírita defende for deitado por terra com uma descoberta científica, faremos como Allan Kardec sugeriu, abandonamos esse ponto e seguimos a ciência... de 1857 até hoje, tal ainda não aconteceu.

Nota: ao longo deste post menciona-se muitas vezes estudos com médiuns, realçamos que mediunidade e espiritismo não são a mesma coisa, sugerimos a leitura dos posts Perguntas e respostas sobre mediunidade – 1 e Perguntas e respostas sobre mediunidade – 2.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

                                                       paraiso

P E R D A D O P A R A í S O
· RELATO BÍBLICO: Adão e Eva comem o fruto proibido, em virtude da tentação de Eva, pela serpente. São expulsos do paraíso.
· SEGUNDO O ESPIRITISMO: o paraíso terrestre, cujos vestígios tem sido inutilmente procurados na Terra, era, por conseguinte, a figura dum mundo ditoso, onde vivera Adão, ou, antes, a raça dos Espíritos que ele personifica. Para o Espiritismo os anjos decaídos e a perda do paraíso estão presos à progressão dos mundos. Os mundos progridem, fisicamente, pela elaboração da matéria e, moralmente, pela purificação dos Espíritos que os habitam. Logo que um mundo tem chegado a um de seus períodos de transformação, a fim de ascender na hierarquia dos mundos, operam-se mutações na sua população encarnada e desencarnada. É quando se dão as grandes emigrações e imigrações. (4) item 43
                                                                  inferno
· CONCEITO PAGÃO: o conhecimento do Inferno pagão nos é fornecido quase exclusivamente pela narrativa dos poetas. Citam-se Homero, Virgílio e Dante Alighiere. Dante Alighiere, por exemplo, na sua "Divina Comédia" descreve os aspectos lúgubres dos lugares, preocupando-se em realçar o gênero de sofrimento dos culpados.(1) cap. IV
· NA MITOLOGIA: lugar subterrâneo, onde estão as almas dos mortos.
· SEGUNDO O CRISTIANISMO: lugar ou situação pessoal em que se encontram os que morreram em estado de pecado. O Inferno perpetuado pela religião cristã dogmática foi elevado a um lugar de maiores suplícios do que aquele dos pagãos (caldeiras ferventes, tonéis de óleo, rochedo em brasa etc.).(1) cap. IV
· PARA O ESPIRITISMO: Céu e Inferno são figuras de linguagem e não lugares circunscritos. O Inferno não é lugar materializado (fogo, tridentes etc.), mas “uma vida de provas extremamente penosas” (revezes, doenças, dificuldades etc.), com a incerteza de melhoria
                                                                       céu

 · DEFINIÇÃO: espaço ilimitado e indefinido onde se movem os astros; espaço acima de nossas cabeças. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade.
· SEGUNDO A RELIGIÃO: região para onde, de acordo com as crenças religiosas, vão as almas dos justos. (lugar circunscrito).
· SEGUNDO O ESPIRITISMO: a palavra céu indica o espaço universal; são os planetas, as estrelas e todos os mundos superiores em que os Espíritos gozam de todas as suas faculdades, sem as tribulações da vida material nem as angústias inerentes à inferioridade.
· SEGUNDO A CIÊNCIA: a idéia que fazemos do Céu é fruto da concepção grega e babilônica (imutável, calmo, vida eterna). Copérnico, no Século XVI, quebra a tradição milenar e coloca o Sol no centro do Universo. Com isto a Terra entrou no Céu. Mais tarde, Galileu, com a descoberta do telescópio, corrobora tal afirmação. A Ciência parecia ir contra a Bíblia; mas a Bíblia ensina como ir ao Céu, não como ele foi feito.

 

No Japão, os funerais são feitos, geralmente, na casa da família, e o interessante é que eles fazem uma cerimônia de preparação do corpo antes de sepultá-los. A preparação envolve a limpeza (para a purificação), a troca de roupas e a maquiagem para o corpo ficar bonito, com aparência saudável e preparado para a viagem que o morto fará ao novo mundo, e tudo isso é feito durante o funeral e na presença de todos.
Este ritual pode ser feito pelos próprios familiares, mas, geralmente, são os “Nokanshi” que fazem, pois eles são profissionais especializados nisso.
Os budistas entregam à família do falecido um envelope com uma quantia, indeterminada, de dinheiro no momento do funeral, e costumam celebrar missas ao longo do tempo que se passa após a morte, para manter a memória do falecido e reunir amigos e parentes.
Para quem quiser saber mais sobre a preparação do corpo no Japão, eu indico o filme “A Partida”, que além de explorar esse costume japonês, aborda também os sentimentos sobre a morte, os conflitos familiares e o preconceito profissional.
 

             
No México, o dia de finados é comemorado com muita festa e alegria, exceto, pelo motivo da comemoração, são muito semelhantes a uma festa de aniversário, inclusive, o morto é convidado para participar do banquete e os vivos festejam para que ele fique bem. As festas podem ser em casa ou no cemitério, mas tem que ter muita alegria e “comes e bebes”. Para sintetizar a visão da morte para o mexicano, encontrei o seguinte conteúdo:
“No México contemporâneo, temos um sentimento especial diante do fenômeno natural que é a morte. A morte é como um espelho que reflete como vivemos e nossos arrependimentos. Quando a morte chega nos ilumina a vida. Se nossa morte precisa de sentido, tão pouco sentido teve a vida, "diga como morre e te direi como é". Fazendo uma comparação com os cultos pré-hispânicos e a religião cristã, se sustenta que a morte não é o fim natural da vida, se não uma fase de um ciclo infinito. Vida, morte e ressurreição são os estados do processo que nos ensina a religião cristã.
                                                             

                  Em Moscou, alguns utilizam uma igreja ortodoxa local, onde o funeral é feito com uma reunião muito alegre, com pessoas vestindo roupas coloridas (é proibido usar preto) e entoando cânticos de alegria.                                                       

  a visão da morte em outros paises

                   
         No Brasil, o funeral costuma ser realizado em locais apropriados (geralmente, no serviço do próprio cemitério), a duração é de no máximo 48 horas após o falecimento. No dia 02 de Novembro, é o Dia de Finados, é quando relembramos nossos mortos, geralmente, com muito pesar.
O prazo de 48 horas é curto se comparado a outras culturas, a justificativa é que o clima tropical favorece a decomposição do corpo, mas, há quem diga que isto pode ser reflexo da visão que o brasileiro tem da morte e a relação com o falecido, e pode até influenciar em nossa recuperação pós-luto, gerando até conflitos mal-resolvidos.
Com base nas cenas que eu já presenciei em velórios, realmente, o sentimento mais forte é a dor e o desespero, neste caso, não vejo alternativa, senão abreviar o máximo a despedida final. Destaco, também, a necessidade que nós temos de tocar e beijar o nosso morto.
                                          

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

                      o significado da morte

Descobriremos o significado da morte, compreendendo a infelicidade e a angústia por ela causada. Quando alguém falece, manifesta-se um choque intenso a que chamamos sofrimento. Exemplo: vocês perdem alguém a quem grandemente amavam, em quem haviam confiado e que suas vidas enriquecia. Quando há sofrimento, sinal da pobreza do ser, buscamos para ele um remédio, o remédio que a religião nos oferece, a unidade final de todos os seres humanos, com muitas teorias que lhe diz respeito. Depois, há o narcótico espírita e o remédio confortável da idéia da reencarnação. Buscamos inúmeras fugas para a angústia causada pela morte de alguém a quem grandemente amamos. Estas fugas são apenas vias sutis para que possamos esquecer-nos de nós mesmos. Nossa preocupação não diz respeito a morte, mas sim, ao nosso próprio sofrimento. Só que o que acontece é que lhe chamamos de amor pelos mortos.

Ora, se vocês não buscam conforto, por mais sutil que ele seja, esse mesmo sofrimento despertará a verdadeira inteligência de vocês, a única que pode revelar o fluxo da realidade. Não estou arquitetando teorias, estou me referindo ao que realmente tem lugar. Preocupados com a morte, vocês se tornam conscientes da sua própria vacuidade, do seu vazio, da sua solidão, e isto ocasiona a dor; e para se libertarem dessa angústia, vocês buscam remédios, consolações. Vocês apenas procuram drogas de escolhas para narcotizar as suas mentes. Assim, a mente torna-se escrava dos ideais, das crenças, e a pesquisa sobre a idéia da reencarnação, no mundo espírita, apenas conduz a maior escravidão. Tudo isto indica a pobreza do ser. Para disfarçar a pobreza do ser, vocês procuram por guias, moldes de conduta, sistemas de pensamento. Porém, jamais, poderão disfarçá-la. Por mais que a mente se esforce para evitá-la, para escapar a essa superficialidade, ela continuará a se expressar por muitas maneiras. É importante que a mente não fuja por meio de qualquer remédio e que defronte integralmente a sua própria vacuidade. Dado o fato de que a maioria de vocês não a ter enfrentado completamente, vocês não podem afirmar que haverá o nada, outra vacuidade. Vocês só verificarão o que tem lugar, após a experiência, quando viverem desta maneira. Quando vocês se tornarem plenamente conscientes, observarão como a mente sempre está procurando evitar o profundo entendimento da causa da tristeza; no entanto, é nesse pleno percebimento que verdadeiramente, vocês dissiparão a causa.

Disfarçando cuidadosamente a causa da vacuidade, que é o egoísmo profundo e sutil, vocês pensam terem resolvido o problema da morte. O sofrimento é apenas a indicação de uma mente estagnada e apegada, mas, em lugar de vocês verificarem isso, apenas procuram outra forma de narcótico para novamente adormecerem. Assim, a vida de vocês é um continuo despertar, chamado tristeza, e novamente uma volta ao sono.

Quando há sofrimento, vocês se previnem em não serem levados ao sono pelos consoladores com seus remédios. Quando a mente perde a sua limitação egoísta, dá-se então, aquele movimento da vida, o perpetuo vir a ser, em que não existe a sombra da morte.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Significado da morte nas diferentes religiões


BUDISMO

Para os budistas, a morte é a única certeza. "Se nos lembrarmos da inevitabilidade da morte, geraremos o desejo de usar nossa preciosa vida humana de modo significativo", diz Ani-la Kelsang Pälsang, do Centro Budista Mahabodhi.

CATOLICISMO

Para os católicos, a morte é uma passagem. "Não existem mortos, mas vivos e ressuscitados. O Senhor nos toca e nos reerguemos para a vida eterna", diz o padre Paulo Crozera, coordenador da pastoral Universitária da PUC-Campinas.

ESPIRITISMO

Para os seguidores do espiritismo, a morte não existe. O espírito usa o corpo físico como instrumento para se aprimorar. "O corpo é uma veste e a reencarnação serve para o espírito evoluir", diz Ana Gaspar, das Casas André Luiz.

ISLAMISMO

Para os seguidores do islamismo, a morte é uma passagem desta vida para outra eterna. "Quem fizer o bem será julgado por Deus e vai para o paraíso. Quem fizer o mal também será julgado e irá para o inferno", diz Abdul Nasser, secretário-geral da Liga Juventude Islâmica do Brasil.
Os muçulmanos acreditam que o corpo após a morte não significa mais nada, mas a alma continua tendo valor. A morte se dá, portanto, quando o corpo se separa da alma.

JUDAISMO

Para os judeus, a morte não é o final da vida, apenas o fim do corpo, da matéria. "A verdadeira pessoa, que é a alma, é eterna", diz o rabino Avraham Zajac.

PROTESTANTISMO

Os protestante acreditam que a morte é apenas uma passagem para outra vida e não aceitam a reencarnação.
"O movimento protestante acredita na próxima vida, mas em comunhão com Deus. Falar na vida eterna da alma é limitado porque acreditamos na ressurreição do corpo", diz o pastor da Igreja Metodista Fernando Marques.
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